sexta-feira, 31 de julho de 2009

O Blog do Spacca


Visitei o blog do Spacca e adorei o desenho que ele criou para abrir a página. Então, vá até lá e deixe um recadinho pra ele. Como dizia o Fortuna, o cara é bom paccas!
http://blogdospacca.blogspot.com/

quarta-feira, 29 de julho de 2009

Danilo Gentili... do CQC


Ontem li no Facebook o post do Ricky Goodwin sobre a opinião do Helio de La Peña (do Casseta & Planeta) a respeito do blog do Danilo Gentili (do CQC). Na opinião do “Seu Casseta”, no artigo intitulado “A coisa ficou afrodescendente para o humor-negro”, Danilo Gentili pagou um King Kong ao defender piadas envolvendo personagens negros. Sem querer tomar partido de um ou outro humorista (apesar de considerar o pessoal do CQC num melhor momento), resolvi colocar lenha na fogueira e postar as páginas da revista Casseta Popular, da qual Hélio de La Peña era um dos humoristas e editores, e que foram chamadas de “Seção Afonso Arinos”, e que trazia 23 piadas em forma de perguntas e respostas de muito mau gosto, entre elas destaco a pérola “Qual a diferença entre o preto e o câncer? Resposta: o câncer evolui”. Nada mais podre e racista. Nem sei como na época esse lixo circulou nas bancas sem incomodar ninguém.
Hoje, no portal da Revista Imprensa (http://portalimprensa.uol.com.br/) circula a notícia que o humorista do CQC será investigado pelo Ministério Público de São Paulo por suposta postagem de teor racista, coisa que não aconteceu em 1986 quando a revista Casseta Popular foi publicada com as tais piadas preconceituosas. Naquela época, os Cassetas ainda eram formados pelos humoristas Beto Silva, Bussunda, Claude Mañel, Claudio Prado Junior, Hélio de La Peña, Marcelo Madureira e Roni Bala. Anos mais tarde, parte desse grupo se uniu aos cartunistas Reinaldo e Hubert, do Planeta Diário, para formar a equipe que hoje comanda o Casseta e Planeta da TV Globo. O desenho usado para ilustrar a matéria (não assinada pelo autor), e que mostra um homem negro nú sofrendo todo tipo de humilhações, consegue ser tão deprimente quanto as horrendas piadas. Imagina só se o pessoal do Pânico na TV tivesse visto isso antes. Com certeza usariam as páginas dessa revista no quadro “O teu passado te condena!”.
Leiam as páginas postadas, visitem os blogs dos humoristas citados e depois comentem. Quem é o racista nessa história? Que é preconceituoso? Ou no humor vale tudo?

Blog do Helio de La Peña: http://tvglobo.casseta.globo.com/helio-de-la-pena/
Blog do Danilo Gentili: http://danilogentili.zip.net/

terça-feira, 28 de julho de 2009

Cobal Ilustrada

Hoje tem Cobal ilustrada de Julho, a partir das 20h, no Espirito do Chopp - Cobal do Humaitá. Apareçam!

quinta-feira, 23 de julho de 2009

E dá-lhe Corneteiro!


Foram cutucar a onça com vara curta... Deu nisso. O Mattias matou a pau (êpa!) e criou a bela marca ao lado. Fora com os preconceituosos de plantão! Que FIque o corneteiro!

Bira Dantas no Youtube


O vídeo acima mostra quem é o Bira Dantas, o cartunista mais frequente da Internet. Não deixe de ver!

Lucio Murucci



O pesquisador Lucio Murucci
numa caricatura de Nei Lima




Lucio Murucci, um dos maiores pesquisadores da humor gráfico nacional, profundo conhecedor da obra de Luiz Sá e J. Carlos, protestou sobre a polêmica da possível retirada de algumas esculturas da cidade do Rio de janeiro, entre as quais o Corneteiro de Pirajá, do Ique. O pesquisador nos enviou a mensagem que reproduzo a seguir:

"A obra de Ique, sobre o Corneteiro herói, é uma das obras mais geniais da expressão caricatural em forma de escultura, e assim como o Pequeno Jornaleiro de Fritz, cuja escultura está no Centro do Rio, quase esquina com a Av. Rio Branco, uma obra marcante para a cultura brasileira.
É importante lembrar que, como a obra de Ique, o Pequeno Jornaleiro também foi criado por um caricaturista, e seu reconhecimento pode ser averiguado quando um museu da escultura situado nos Estados Unidos o classificou como uma das 250 mais importantes esculturas da história da arte mundial.
Portanto, na minha visão, o Corneteiro de Ique situa-se nessa mesma tradição escultórica, e traz vivacidade, humor, história e beleza para a cidade do Rio de Janeiro, tornando-se um crime e assassinato cultural aqueles que almejam sua retirada."

Lucio Murucci - Pesquisador da História da Caricatura no Brasil.
www.festivaldehumor.com.br

terça-feira, 21 de julho de 2009

Intolerância esculpida


“Nas últimas décadas, a decadência da cidade levou por água abaixo esse nível de intervenção pública. Chega o prefeito e põe uma escultura de um caricaturista porque acha engraçado, um amigo do governador ou uma senhora beneficente doa uma escultura. O Rio virou a casa da mãe Joana.” Essas são palavras do artista plástico Carlos Zilio, publicadas no Segundo Caderno do jornal O Globo, que circulou no dia 19 de julho, domingo, em artigo assinado por Suzana Velasco a respeito da polêmica discussão sobre a criação de uma política de ocupação das áreas públicas do Rio de Janeiro por monumentos e obras de arte. O fato é encabeçado por um abaixo-assinado organizado por artistas, críticos e profissionais de artes que consideram de qualidade duvidosa a proliferação de esculturas pela cidade. O grupo, que fez parte de uma comissão formada na segunda gestão de César Maia, que foi extinta por não ter suas reivindicações atendidas, há tempos insiste em manter o assunto em pauta.
Obviamente que num país democrático como o Brasil esse tipo de discussão é válida, mas me parece que o assunto merece maior abrangência, principalmente nas considerações adotadas pela tal comissão que aponta algumas das estátuas que estão espalhadas pelo Rio, muitas delas já famosas, como o Pixinguinha da Travessa do Ouvidor, o Drummond, de Copacabana, e o Corneteiro de Pirajá, de Ipanema, como inapropriadas pelo fato de não terem “influência neoclássica” como o D. Pedro I da Praça Tiradentes, citada na matéria. Quer dizer, na visão conservadora da tal comissão, obras de artistas como Otto Dumovich – autor das esculturas de Pixinguinha, Braguinha e Cartola – e Victor Henrique Woitschach, o Ique – autor do famoso Corneteiro de Pirajá – não estariam hoje nas ruas.
Reitero que toda discussão democrática é válida, porém me incomoda muito o desprezo de alguns grupos em relação a estilos que diferem dos clássicos, especialmente aqueles criados por notórios caricaturistas que enveredam para outras manifestações artísticas, estigmatizados no papel de fazedores de graça, tornando a obra de um desenhista de humor algo descartável. Pode-se gostar ou não de uma obra de artes, mas considerar que o Corneteiro de Pirajá está exposto em Ipanema, na esquina da Rua Visconde de Pirajá com a Garcia D’Ávila, só porque o ex-prefeito César Maia achou engraçado, me parece uma tese sem muita consistência. Pode-se discutir a incumbência de uma peça dessas e, principalmente, se ela atrapalha a vida dos transeuntes, mas comparar a obra de alguns de nossos artistas com algo semelhante a uma peça de Playmobil soa bastante desrespeitoso.
Atingido diretamente pela polêmica, o caricaturista Ique, que é chargista do Jornal do Brasil há mais de 20 anos, sentiu-se ofendido e afirmou em seu blog que seu corneteiro tem critério e embasamento estético, gráfico e histórico. Conta de maneira irreverente, como acontecido, a história de um corneteiro herói. Foi trabalho de uma pesquisa profunda da história do Brasil, do bairro de Ipanema e das personalidades que deram seus nomes às ruas, como Visconde de Pirajá, Garcia D’Ávila, Maria Quitéria e outros. Além disso, Ique afirma que toda expressão de arte é subjetiva, é sentimento, emoção, conteúdo e interpretação. “Quem é o Deus capaz de julgar isso, e atirar a primeira pedra? Deus não, desculpem, deuses: Os deuses da comissão. Só eles. Se a arte não fosse subjetiva e pudesse agradar de maneira diferente a todas as pessoas, como é que sobreviveriam ou teriam admiradores artistas "abstratos" como Zillio, Magalhães e Cocciarale, membros da comissão?”, pergunta Ique em seu blog.
Não resido em Ipanema. Sou nascido e criado na Zona Norte do Rio, nas imediações do Grande Méier. Portanto, não faço a menor idéia se os moradores do famoso bairro da Zona Sul carioca aprovam ou não a permanência do corneteiro nas esquinas próximas às suas residências, mas pelo que foi divulgado eles não foram consultados também sobre sua retirada, e não me parece que os contribuintes elegeram a tal comissão para representá-los. Infelizmente, fica no ar a sensação de que a intenção real é inibir a chegada de novos escultores que não façam parte desse grupo, que de certa forma parece brigar pelos espaços públicos para impor suas próprias obras ou linguagens.
Por mim, o corneteiro as peças de Otto Dumovich ficam onde estão.
Só para lembrar: o Pequeno Jornaleiro, escultura que está afixada entre a Rua Sete de Setembro e a Avenida Rio Branco, é de autoria de Fritz, que, assim como Ique, é outro dos nossos excepcionais caricaturistas.

Na imagem, o amigo internauta pode ver a matéria na íntegra e tirar suas próprias conclusões.

sexta-feira, 17 de julho de 2009

Rampazzo no Jornal de Letras


A edição de julho do Jornal de Letras com os cartuns do Marcelo Rampazzo.

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Sobre o Salão de Caratinga


Agnaldo Timóteo é tema de caricatura no 10º Salão Internacional de Humor de Caratinga (no detalhe, numa caricatura de Manga, de São Paulo)

No período de 21 a 30 de setembro deste ano, será realizada a décima edição do Salão Internacional de Humor de Caratinga, que com esta expressiva marca se estabelece como o mais tradicional evento cultural da nossa região, figurando entre os melhores salões de humor do Brasil e como o principal do segmento em todo estado de Minas Gerais.
A expectativa é a de superar as inscrições dos anos anteriores trazendo para a exposição trabalhos entre Cartuns, Charges e Caricaturas de artistas de todo país e de mais de trinta países para concorrerem ao prêmio de R$ 20.000,00 oferecido pela Prefeitura Municipal de Caratinga, divididos entre os três primeiros lugares de cada categoria, estimulando a participação de cartunistas com artes de alto nível para o deleite do público caratinguense que a todo ano aguarda com muito entusiasmo e prestigia a mostra com expressiva visitação, chegando a atingir a média duas mil por dia.
A principal novidade para este ano é a Caricatura Temática que terá como homenageado o cantor Agnaldo Timóteo, também vereador pela cidade de São Paulo. O autor da melhor caricatura do ilustre artista caratinguense receberá o prêmio R$1.000,00 e o cobiçado “Troféu Pererê” que a todo ano é ofertado pela nossa Câmara Municipal.
Dos desenhos inscritos para esta categoria serão selecionados os melhores e formatar uma galeria denominada “Agnaldo Timóteo: A Voz” que terá exposição permanente na “Casa Ziraldo Arte e Cultura”, onde será também realizada a edição deste ano do salão de humor, oportunidade que será inaugurada também a gibiteca “Turma do Pererê”.
Informações / regulamento / Ficha de Inscrições
www.salaodehumordecaratinga.com.br

Texto enviado pelo Edra, curador do Salão de Caratinga

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Mendez no Jornal da ABI



Os amigos não fazem idéia de como estou feliz hoje. Os companheiros da ABI publicaram um texto que eu escrevi para homenagear o caricaturista Mário Mendez. A edição ficou muito bem feita. Gostei de tudo, dos subtítulos, da escolha dos desenhos, da diagramação e do ótimo desenho que o Ucha fez.
Leiam a edição que pode ser baixada no site da ABI (http://www.abi.org.br/) e depois comentem. Os sócios da ABI recebem o ótimo jornal impresso em casa. Portanto, se você atua de alguma forma na imprensa, entre para a ABI e ajude a manter esta instituição em franca atividade. Aliás, nunca é demais lembrar que a ABI esta ressurgindo graças ao desempenho de seu Presidente Maurício Azêdo. Como diria o Ancelmo Gois: viva ele!

terça-feira, 7 de julho de 2009

E o João ganha mais admiradores


Na ocasião do centenário da Associação Brasileira de Imprensa - ABI, o Centro Cultural da Justiça Federal, recebeu a exposição "Traços Impertinentes", apresentando desenhos de 52 cartunista de todo o país. Dos muitos desenhistas que estiveram presentes na inauguração do evento, um dos destaques foi o jovem João. Os colegas da ABI vibraram com a presença do menino cartunista na exposição e deram várias notas na imprensa sobre a vinda do jovem artista ao Rio de Janeiro.
Numa prova de que estávamos certos quando convidamos esse talentoso guri a se juntar aos veteranos do humor gráfico nacional nessa exposição, a edição do jornal O Globo de hoje, na revista MegaZine, a coluna Liquidificador, dos colegas André Miranda e Télio Navega, deu considerável destaque ao João. O cartum escolhido pelos editores é genial e mostra um médium recebendo mensagens do "além".

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Ilustradores na Cobal



Encontro de ilustradores na Cobal do Humaitá, no bar Espírito do chopp, ontem, 30 de junho. Os encontros são organizados pelo Adriano Renzi e acontecem sempre nas últimas terças-feiras de cada mês. Fiquem ligados. Nas fotos Nei Lima e Guidacci, e eu com o Benício.